Eu dedico esta postagem a uma amiga querida.
Seu nome é Rafinha!
Fiquei lisonjeado ao ouvir você lembrar desta pobre escrita. Obrigado pelo carinho e espero que possa apreciá-la com o mesmo carinho que aqui a escrevo.
Beijos e obrigado, novamente.
A CULPA NÃO É SUA
Peço-lhe, oh! adorada de meus sonhos, que veja por meus olhos, fatigados e ofuscados por tamanha luz dos seus, o vazio que habita meu fértil coração.
Peço-lhe, oh! mulher exageradamente linda, que recolha as lágrimas que nascem em meu peito e percorrem minha face e falecem nestes lábios que um dia desejou.
Esta é mais uma para você, orvalho límpido; e é encantadora sua imagem vista como uma gota única que passeia sobre montanhas frias, as esquentando.
Enjoastes de minhas prosas, meus versos, meu amor? Cheiroso é seu ar existente em mim que não pude, eu, esquivar de tamanhas palavras, pronunciadas pelo mesmo, doces e calmas que me fizeram crer que alguém espontaneamente me desejava.
Tornei-me um reles espectador frente a seus atos e decisões; um inteiro adorador de seus olhos, de sua boca, de seus cabelos que mal pude vê-los soltos, mas sonhei, sonhei com teus abraços, com tuas músicas, com teus sonhos que nem tive tempo de perguntar quais eram, mas eu sonhei e foi com você.
Bigodeou meu amor; um pouco fui eu que me deixei navegar por mares desconhecidos, mas... Não consigo lhe culpar oh! chuva fina e pouco prolongada que consigo traz a brisa da felicidade, que consigo trouxe a chave para minha felicidade e consigo levou meu amor e deixou-me saudade.
Que não seja um adeus, que possa continuar te vendo sempre porque é só fechar meus olhos que avistarei tua imagem transcrita em meu coração no sinônimo de “busca da felicidade”.Onde está o meu amor? Será um mito ou espero demais por algo tão grande e verdadeiro? Eu daria minha vida se preciso a um amor que, AINDA, não existe.
Escrito em meados de 2003